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Coordenação de Comunicação do FEJUNES

quarta-feira, 29 de julho de 2009

http://www.seculodiario.com.br/Lívia Francez


O número de homicídios de jovens dispara e o Estado mais uma vez figura no topo das estatísticas. O Fórum Estadual da Juventude Negra (Fejunes) alerta que a falta de políticas sociais e a opressão policial levam ao aumento no número de homicídios. Na avaliação, a posição dos jovens negros é ainda pior, visto que ainda há racismo por parte da sociedade.
Nesta quarta-feira (22) está sendo realizada mais uma reunião para a preparação do I Encontro pela Vida e por outra Segurança Pública, que vai discutir novas diretrizes para a construção de um modelo de segurança pública pautado nos direitos humanos e na valorização da vida. No Espírito Santo, a ideia é iniciar um movimento que se contraponha ao atual modelo de segurança pública, que vitima e extermina milhares de pessoas, sobretudo à juventude negra e moradores de periferias.


O objetivo do encontro é começar as articulações para o evento nacional, que acontece em agosto, em Salvador, na Bahia. Segundo o membro do Fejunes Luiz Inácio Silva da Rocha, o Encontro Estadual serve para dar uma perspectiva popular ao assunto, já que muito se fala do uma outra segurança pública, mas as sugestões vêm, majoritariamente, de gestores de segurança.
Luiz Inácio acrescenta que o número de homicídios do Estado possivelmente deve ultrapassar a marca do estado de Pernambuco, que, atuamente, é o primeiro no ranking de homicídios do Ministério da Justiça, já que o Espírito Santo vem tendo crescimento nos casos, enquanto o estado do Nordeste conseguiu reduzir os números.


Segundo outro membro da Fejunes, Jeferson Nunes Pereira Junior, o jovem, principalmente negro e de periferia, precisa ser visto como vítima e não como opressor, que é como o poder público o vem tratando atualmente. Ele afirma que todo o universo de jovens negros é considerado marginal e é preciso desenvolver políticas públicas, sociais e de trabalho para que esses jovens sejam recolocados no mercado de trabalho e, consequentemente, diminua o número de homicídios juvenis.

Segundo os dados divulgados pela pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Observatórios de Favelas e Unicef, mais de 33,5 mil jovens de 12 a 18 anos deverão perder a vida por homicídio entre 2006 e 2012, caso os índices de violência no Brasil não se alterarem nos próximos anos. Ainda de acordo com os estudos, a média de adolescentes assassinados no País antes de completarem 19 anos é de 2,03 para cada grupo de mil.

O Espírito Santo novamente assume posição destacada entre as cidades que apresentam o Índice de Homicídios de Adolescentes (IHA) elevado. Cariacica ocupa a terceira posição, seguida de Linhares e Serra, respectivamente, em quinto e sexto lugares.

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